Por muito tempo acreditava-se que a genialidade era diretamente ligada à loucura. E a história nos deu muitos exemplos disso: Van Gogh com seus transtornos mentais cometeu suicídio após diversas crises; Bethoven, segundo alguns autores, tinha transtorno bipolar com períodos de grande excitação seguidos de devasta depressão. Mas então, todos os gênios eram loucos? Ou para ter grandes ideias é preciso beirar um consultório psiquiátrico? Bom, não é bem assim.
Nunca foi totalmente comprovado a ligação direta de genialidade e loucura, mas podemos afirmar que os gênios não tinham limites quanto à criatividade em suas ações, artes ou trabalho. Por isso eram taxados de “fora do comum”, pois faziam coisas que outros, considerados normais, não arriscariam. E o que fazia dessas pessoas gênios? Seria a desinibição e a coragem de arriscar?
Acreditamos que a genialidade está totalmente ligada à criatividade, pois no caminho criativo vamos do normal ao anormal para encontrar soluções diferentes ou criar meios alternativos de fazer algo já existente. E a criatividade genial também está ligada com produção constante e trabalho duro, resumindo: muito estudo e foco! Seja um louco criativo, que trabalha em prol de seus ideias com objetivos e determinação.
De acordo com um dos pontos do livro “Origins of Genius” de Dean Simonton: “A criatividade não está necessariamente associada ao fato de atingir altos níveis de educação formal, mas não prescinde de leitura e aprendizado. Muitas vezes esse aprendizado não se dá dentro das escolas formais, burocráticas e repetitivas”.
A criatividade então pode ser considerada uma espécie de transtorno de comportamento, pois foge do trivial, mas por outro lado alcança níveis satisfatórios e positivos. Concluindo: todo criativo é um pouco louco.
De loucos, gênios e criativos todos temos um pouco?
Fonte: Ideia de Marketing