Por que as marcas estão criando narrativas e histórias?

Com o impacto da tecnologia e da internet, a relação da audiência com o conteúdo e as mídias mudou profundamente nos últimos anos. Houve uma transferência de poder de quem produz e distribui o conteúdo para quem o consome.

Estamos vivendo um processo de mudança de realidades: do primetime para o ondemand. A audiência, que hoje não é mais facilmente capturável, é apressada, impaciente, imediatista e vive dispersa em uma realidade pós-moderna.

Um mundo povoado por pessoas que interagem, compartilham e retransmitem os acontecimentos ,em tempo real. Que não é mais passiva, é co-autora da ampla conversa social não linear que acontece ao redor da programação distribuída pelo tradicional, atravessando, diariamente, um crescente e poluído fluxo de imagens e vídeos com os mais variados temas e formatos.

O modelo de marketing invasivo e centrado nele mesmo caminha para uma reprogramação buscando um modelo de marketing mais voltado para audiência, que a convida a participar de uma conversa que seja altamente social e participativa, uma experiência contagiante, relevante e envolventes.

Histórias humanizam marcas e criam valor, que serão compartilhadas e comentadas não porque são de uma marca, mas porque foram interessantes para as pessoas, porque fizeram sentindo.

Essas narrativas que compõem um território  próprio da marca, materializam o encontro do propósito da marca com a intuição humano, com o que é realmente relevante na vida das pessoas.

(Fonte: Patricia Weiss – Chairman da BCMA South America – Jurada de Branded Content E Entertainment no Festival Internacional de Criatividade de Cannes 2014)